Web Rádio Frater Carmeli

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Papa orienta novos bispos em sua missão

Papa orienta novos bispos em sua missão

Da Redação, com Rádio Vaticano

O Papa Bento XVI recebeu esta segunda-feira, 23, os participantes do Curso para novos Bispos, promovido pelas Congregações para os Bispos e para as Igrejas orientais. A ocasião deste Seminário deve ser uma experiência de colegialidade, disse o Papa aos bispos recém-nomeados, em seu discurso:

"Esta colegialidade, fundada na ordenação episcopal e na comunhão hierárquica, toca a profundidade do ser de todo Bispo, e pertence à estrutura da Igreja desejada por Jesus Cristo. Esta experiência de fraternidade, oração e de estudo, ao lado da Sé de Pedro, deve alimentar o sentimento de comunhão com o Papa e seus irmãos, e abrir-lhes à solicitude para com toda a Igreja".

Leia também:
.: Papa recebe novos bispos nomeados este ano, em Castelgandolfo

Em seguida, o Santo Padre recordou aos bispos que este encontro se realiza no Ano Paulino e na véspera da 12ª Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus: dois momentos significativos da vida eclesial, que ajudam a evidenciar alguns aspectos da espiritualidade e da missão do bispo.

"Paulo é um mestre e um modelo, sobretudo para os bispos. São Gregório Magno o define 'o maior de todos os pastores'. O exemplo do grande Apóstolo nos chama a crescer a cada dia na santidade da vida".

Bispos, mestres da fé

O primeiro compromisso espiritual e apostólico do bispo deve ser justamente progredir no caminho da perfeição evangélica através da Palavra de Deus. A exortação apostólica "Pastores gregis" recorda que 'o bispo, antes de ser transmissor da Palavra... deve ser ouvinte da Palavra'. Por isso, o Papa os convida a confiarem-se, todos os dias, à Palavra de Deus, para serem mestres da fé e autênticos educadores de seus fiéis.

Prosseguindo seu discurso aos bispos, o Papa recordou que com a consagração episcopal e com a missão canônica, lhes foi confiado o serviço pastoral, ou seja, a condução dos assuntos cotidianos de suas dioceses. Citando São Paulo, quando se dirigiu a Timóteo, Bento XVI indicou o caminho para serem bons pastores: "Prega a Palavra, insiste oportuna e inoportunamente, repreende, ameaça, exorta, mas sempre com paciência... sê vigilante" (2 Tm 4,2.5).

Bento XVI orientou os bispos no sentido de que "este será o modo mais adequado para exercer em plenitude a paternidade própria do bispo em relação aos fiéis. E de modo especial, para cuidar dos sacerdotes, primeiros e insubstituíveis colaboradores no ministério, e dos jovens".

"Fiquem ao lado dos sacerdotes; não poupem esforços para colocar na prática todas as iniciativas, incluindo a concreta comunhão de vida indicada no Concílio Vaticano II. Tentem promover a verdadeira fraternidade sacerdotal que contribui para vencer o isolamento e a solidão, favorecendo a ajuda recíproca".

Em seguida o Pontífice evidenciou a importância dos jovens, citando o recente Jornada Mundial da Juventude, em Sidney e a participação de tantos jovens fascinados pelo Evangelho e disponíveis ao engajamento na Igreja. Naturalmente, o Papa pediu aos bispos uma particular solicitude aos seminaristas, pois o Seminário 'é o coração da diocese'.

Bento XVI concluiu o discurso com palavras de São Paulo: "Sê tu um exemplo para os fiéis: na palavra, no procedimento, na caridade, na fé, na castidade".

Tags: Bento XVI bispos Ano Paulino

terça-feira, 1 de julho de 2008

Abençoados sejam!

Meus amigos/irmãos,

Estivemos temporariamente fora do ar (Web Rádio) por motivos técnicos. Os mesmos já estão sendo solucionados e, tão logo, nossa programação voltará. Já saindo da fase experimental, devido a audiência e fidelidade de vocês.

Contamos com suas sugestões e, principalmente, orações.

Com carinho e oração,
Ir.Verônica (Frater Carmeli)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Papa: A verdadeira religião consiste no amor a Deus e ao próximo

Cristiane Monteiro
Roma


Milhares de fiéis e peregrinos se reuniram na praça São Pedro neste domingo, 8, para escutar as palavras do Papa Bento XVI que começou falando da litugia de hoje.

O Papa recordou que no centro da liturgia da Palavra deste domingo se encontra uma expressão do profeta Oséias, que Jesus retoma no Evangelho "Quero o amor e não o sacrifício, o conhecimento de Deus mais do que os holocaustos" (Os 6,6).

.: Pregador do Papa: Que sacrifício e misericórdia Deus nos pede

"Trata-se de uma palavra-chave, uma daquelas palavras que nos introduzem no coração da Sagrada Escritura", sublinhou Bento XVI.

Segundo o Papa, o chamado de Mateus é a ação concreta de Jesus face a esta palavra do profeta. Ele foi chamado quando estava sentado, cobrando os impostos. Aos fariseus escandalizados ele responde: "Não são os bons que precisam de médicos, mas os doentes. Não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9,12-13).

"O evangelista Mateus, sempre atento ao elo que liga Antigo e Novo Testamento, neste ponto põe nos lábios de Jesus a profecia de Oseias: Ide e aprendei o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício".

"É tal a importância desta expressão do Profeta que o Senhor a cita novamente noutro contexto, a propósito da observância do Sábado (cf. Mt 12,1-8) - prosseguiu Bento XVI. Também neste caso Ele assume a responsabilidade da interpretação do preceito, revelando-se como Senhor das próprias instituições legais".

"Portanto, Jesus, Verbo feito homem, reencontrou-se plenamente, por assim dizer, neste oráculo de Oséias. Fê-lo com todo o seu coração e realizou-se no seu comportamento, à custa até mesmo de ferir a sensibilidade dos chefes do seu povo. Esta palavra de Deus chegou até nós através dos Evangelhos, como uma das sínteses de toda a mensagem cristã: a verdadeira religião consiste no amor de Deus e do próximo. É isso o que dá valor ao culto e à prática dos preceitos".

Esta palavra de Deus concedeu a nós através dos Evangelhos, como uma das sínteses de toda a Mensagem Cristã: "a verdadeira religião consiste no amor a Deus e ao próximo. Eis o que dá valor ao culto e a prática de todos os mandamentos".

Bento XVI concluiu dirigindo o olhar a Maria, para que, por intercessão da Mãe de misericórdia, possamos "viver sempre na alegria da experiência cristã", em "filial abandono em relação a Deus, que é misericórdia infinita". Poderemos assim fazer nossa uma conhecida oração de Santo Agostinho: "Tem piedade de mim, Senhor. Eis-me aqui, não escondo as minhas feridas. Tu és o médico, eu sou o doente; Tu és misericordioso, eu mísero… Toda a minha esperança está na tua grande misericórdia".

Entre os muitos fiéis presentes na Praça de São Pedro, não faltavam alguns peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente brasileiros. Bento XVI dirigiu-lhes uma saudação particular:

"Saúdo agora os peregrinos de língua portuguesa, especialmente os brasileiros da Paróquia Imaculada Conceição da Diocese de São João da Boa Vista, e todos aqueles que estão unidos a nós através desta oração à Virgem Maria. Que a vossa fé seja humilde e firme, e vossa misericórdia com todos seja conforme o coração de Cristo, nossa paz. A todos dou de coração a minha Bênção Apostólica."

terça-feira, 3 de junho de 2008

Os santos só são santos porque lutaram ...

São Francisco de Assis enfrentou a tentação, de maneira agressiva, por duas vezes. Uma das vezes, quando sentiu o fogo da tentação, passou dias lutando contra a concupiscência dentro de si. Quando ele não agüentava mais, jogou-se em roseiras cheias de espinhos. Ele deu a vitória a Jesus, e Jesus deu a vitória a ele. Hoje, em Assis, ainda vemos essas roseiras que não têm mais espinhos. Aqueles espinhos foram embora porque a intercessão de Cristo uniu-se à vontade firme desse grande homem de Deus em dizer: “Não! Eu não peco!”

Da outra vez, Francisco foi novamente tentado, violentamente, em sua concupiscência. Tudo começou com um sentimento bom: o desejo de ser pai. Enquanto ele olhava para um bonequinho de neve que havia feito, a concupiscência dentro dele o provocava: “Você poderia ser pai de uma criatura assim, muito mais bonita do que essa”. Quando ele percebeu a violência da tentação agindo sobre sua sexualidade, empurrando-o para o pecado, ele não teve dúvida: tirou a roupa e rolou na neve para apagar o fogo provocado por ela. Isso é que é ser homem. Isso é que é ser santo!

A concupiscência pode afoguear seu corpo, seus sentimentos, seus afetos, sua imaginação... Mas você não precisa nem deve ceder! Não pode deixá-la se enraizar no coração. Peça ao Senhor que fortaleça sua vontade. Abra o coração para que o Divino Espírito Santo lhe revele as concupiscências que pesam sobre você. E reze, lute, adore, comungue e se confesse!

Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Vaticano publica comunicado sobre a obediência na Vida Consagrada

A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada publicou esta manhã, 28, um comunicado intitulado "O serviço da autoridade e a obediência", instrução que está sendo apresentada no âmbito da assembléia dos Superiores e Superioras gerais em andamento no Salesianum de Roma.

O documento é dirigido principalmente aos membros de Institutos religiosos (ordens e congregações), mas também pode ser acolhido por membros das Sociedades de vida apostólica e pessoas consagradas.
O texto de 50 páginas aborda o tema da obediência religiosa, cuja raiz é vista na procura de Deus e de sua vontade, assumida pelos fiéis. "A obediência cristã e religiosa não se configura simplesmente no cumprimento de leis ou disposições eclesiásticas ou religiosas, mas no momento de um percurso de busca de Deus, que passa através da escuta de sua Palavra, na conscientização sobre seu desígnio de amor, na experiência fundamental de Cristo, obediente por amor até a morte de Cruz", esclarece a Congregação.
A autoridade na vida religiosa deve ser interpretada neste contexto como ajuda à comunidade para buscar e realizar a vontade de Deus. A obediência não se justifica a partir da autoridade religiosa, porque todos na comunidade, e principalmente a autoridade, são chamados a obedecer.
Assim, a Instrução enquadra a autoridade no âmbito do compromisso grande e comum da obediência. E se conclui enfrentando o delicado tema das 'obediências difíceis': isto é, quando religiosos ou religiosas têm dificuldade em cumprir o que lhes é pedido, ou quando quem deve obedecer alega ver "coisas melhores e mais úteis à sua alma do que aquelas que o superior lhe ordena", para usar as palavras de São Francisco, citadas na Instrução.
O documento acena também à possibilidade da "objeção de consciência", o direito de quem obedece. Enfim, enfrentando os aspectos mais problemáticos da questão da obediência, a Instrução recorda antes de tudo que a obediência na vida religiosa pode gerar momentos difíceis e situações de sofrimento.
Mas as dificuldades não residem somente em quem deve obedecer... a autoridade também pode passar por momentos de desanimo e fadiga, que podem levar a atitudes de renúncia ou omissão no exercício da orientação e animação da comunidade.
Tudo isso, explica o documento, pode ser bem entendido com uma sábia leitura de fé sobre a prática da obediência e do exercício da autoridade, apresentado como a “mediação humana” da vontade de Deus. Isto, porém, não significa que a vontade superior coincida perfeita e automaticamente com a vontade de Deus: é um instrumento, caracterizado, como toda realidade humana, por limites e erros.
Por um lado, o documento contém uma serena e motivada exortação à obediência, e por outro, oferece um amplo e articulado conjunto de indicações para o exercício da autoridade. Trata por exemplo, do convite à escuta, ao diálogo, à compartilha, à co-responsabilidade, a criar comunhão apesar da diversidades, a tratar as pessoas com misericórdia.
Também são indicadas as prioridades no exercício da autoridade: a atenção à vida espiritual da comunidade e dos fiéis; a garantia da qualidade e de horários dedicados à oração, a promoção da dignidade da pessoa, e ainda o acompanhamento no caminho da formação permanente, entre outras.
As comunidades religiosas merecem destaque especial no documento: diante da excessiva acentuação do espírito comunitário, presente em algumas ordens, precisa-se que "o discernimento comunitário não substitui a natureza e a função da autoridade, a quem cabe sempre a decisão final".
Com efeito, não se pode esquecer que a mais alta autoridade no âmbito dos Institutos religiosos é o próprio capítulo geral, órgão de caráter colegial. Recordando-se sempre que tanto a obediência como a autoridade têm uma relação peculiar com Jesus, Senhor e Servo de todos.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Notícias / Mundo - Agência Ecclesia

Pais de Santa Terezinha são exumados

Agência Ecclesia
Os corpos dos pais da Santa Teresa de Lisieux, cujo processo de beatificação está em curso, foram ontem, 26, exumados, para serem transladados para a Cripta da Basílica de Santa Terezinha, em setembro. Neste ano Louis e Zélie celebrariam 150 anos de casamento. Seus restos mortais serão colocados num relicário, que ainda será feito em Verona, Itália.

.: Processo de beatificação de pais de Santa Terezinha em reta final

Os corpos de Louis (1823-1894) e Zélie Martin (1831-1877), proclamados veneráveis em 1994, foram exumados das suas tumbas, situadas próximo da Basílica de Lisieux, durante uma cerimônia privada onde esteve presente Pietro, uma criança italiana de seis anos, miraculosamente curada graças à intercessão do casal, segundo informação do Santuário de Lisieux. A cura de Pietro está sendo examinada pelos especialistas da Congregação.

A Congregação para as Causas dos Santos publicou um decreto, aprovado por Bento XVI, reconhecendo que os Martin viveram as virtudes da fé, da esperança e da caridade de forma heróica.

"Se Louis e Zélie Martin forem algum dia beatificados não será porque foram pais de uma santa, mas porque a sua vida é reconhecida pela Igreja", explica o Santuário.

Até ao momento, apenas um casal, os italianos Luigi e Married Beltrame Quattro Occhi, foram beatificados simultaneamente.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O que você fala edifica as pessoas?!

Muitas vezes nos deixamos levar pelo que ouvimos as pessoas falarem e até espalhamos as notícias que ouvimos. Contudo, nem sempre o que ouvimos é autêntico; por isso, não podemos nos deixar influenciar por qualquer comentário que ouvimos ou por qualquer notícia que bate à nossa porta.

Quando ouvirmos algum comentário, desde o mais informal, precisamos checar se a fonte é segura, filtrar e nos perguntar: Isso me edifica em quê? Se eu contar para alguma pessoa vai edificá-la?

Interessante que quando Jesus ressuscitou, espalharam mentirosamente a notícia de que o seu Corpo havia sido roubado e muitos acreditaram na falsa informação. Por conta disso, até hoje, muitos ainda não se deixaram alcançar pela força da Ressurreição de Cristo.

Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente e precisamos fazer esta experiência, porque Ele é o Deus da experiência. Todos os que não param simplesmente no que ouviram falar sobre Jesus e abrem-se à experiência, espalham corajosamente esta boa notícia: Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente, aleluia!

"Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem n'Ele o seu refúgio" (Sal 33).


Sejamos os comunicadores da Boa Nova; das novidades do Evangelho que nunca envelhecem. Peçamos a Jesus a graça de sermos cheios do Espírito Santo, para anunciarmos somente o que é nobre e verdadeiro.

Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Fujamos do medo e da autopiedade...

“Todos os meus temores se realizam, e aquilo que me dá medo vem atingir-me” (Jó 3, 25).

Não podemos nos tornar escravos do medo; ao contrário, temos de lutar contra esse sentimento, sempre confiando em Deus. Na verdade, o que o inimigo quer é que nos tornemos escravos dele [medo] e da doença para que fiquemos mergulhados na autopiedade e revoltados com Deus e com as pessoas que estão à nossa volta.

Por isso, se você está doente, reze, peça oração e procure um médico. Esse profissional possui os meios para nos ajudar. Não se entregue ao desespero, pois a medicina provém de Deus (cf. Eclesiástico 38, 9-12).

Na hora da dor abandone-se nas mãos do Senhor, lute para não murmurar e não entregue a sua alma à tristeza. Una-se à cruz de Cristo oferecendo todo o seu sofrimento em desagravo aos pecados cometidos contra o Sagrado Coração de Jesus, pela conversão dos pecadores, pela conversão de seus familiares e pelas almas do purgatório, entregando tudo como sacrifício agradável ao Senhor.

Seu irmão, Monsenhor Jonas Abib

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Corpus Christi

Corpus Christi é uma demonstração visível da fé que professa que a Eucaristia “é o tesouro da Igreja, o coração do mundo, o penhor da meta pela qual, mesmo inconscientemente, suspira todo o homem”. (Ecclesia de Eucharistia, 59). Em sua penúltima Carta apostólica, o Papa João Paulo II nos diz: “Neste ano, seja vivida com particular fervor a solenidade do Corpus Domini com a tradicional procissão. A fé neste Deus que, tendo encarnado, Se fez nosso companheiro de viagem, seja proclamada por toda a parte particularmente pelas nossas estradas e no meio das nossas casas, como expressão do nosso amor agradecido e fonte inexaurível de bênção”. (Mane Nobiscum Domine, 18). Atendendo ao apelo de João Paulo II, vamos alegremente entoar: “Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador. Ao Espírito exaltemos, na Trindade, eterno amor. Ao Deus Uno e Trino demos a alegria do louvor”.

Participar de Corpus Christi é demonstrar que a fé é individual: eu creio. Mas, participar de Corpus Christi é demonstrar também que a fé é comunitária: nós cremos. Cremos que, na Eucaristia, Jesus Cristo se faz presente com Seu Corpo, Seu Sangue, Sua Alma e Sua Divindade. Como é bom poder bradar que “a Eucaristia torna constantemente presente Cristo ressuscitado, que continua a oferecer-se a nós, chamando-nos a participar da mesa do seu Corpo e do seu Sangue. Da comunhão plena com Ele, brotam todos os outros elementos da vida da Igreja, em primeiro lugar, a comunhão entre todos os fiéis, o compromisso de anúncio e testemunho do Evangelho, o fervor da caridade para com todos, especialmente para com os pobres e os pequeninos". (1ª Mensagem de sua Santidade Bento XVI no final da concelebração eucarística com os cardeais eleitores na Capela Sistina em 20 de abril de 2005).

Testemunhando as maravilhas que Deus opera em nós, por meio da Eucaristia, vamos juntos, com entusiasmo e uma enorme satisfação, proclamar que a “Igreja vive da Eucaristia, vive da plenitude desse sacramento”. (Redemptor Hominis, 20). E, não só em Corpus Christi, mas em todos os dias, peçamos com ardor ao Cristo: “Fica conosco, Senhor!” (Lc 24,29).

*Historiador e integrante do Movimento de Emaús

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Surgimento do Escapulário

História do Escapulário

Foi na madrugada do dia 16 de julho de 1251 que Nossa Senhora apareceu ao santo carmelita inglês, São Simão Stock, e entregou-lhe o miraculoso Escapulário do Carmo.
São Simão Stock era, naqueles tempos, Superior Geral da Ordem dos Carmelitas. Ele se encontrava numa situação aflitiva, pois sua Ordem passava por dificuldades muito sérias, sendo desprezadas, perseguida e até ameaçada de extinção.
Homem de uma fé viva, São Simão não cessava de implorar socorro à Santíssima Virgem, e pedia também um sinal sensível de que seria atendido.

Comovida pelas súplicas angustiantes deste seu fervoroso filho, Nossa Senhora lhe trouxe do Céu o santo Escapulário e dirigiu-lhe estas palavras:

"Recebe, filho diletíssimo, o Escapulário de tua Ordem, sinal de minha confraternidade, privilégio para ti e para todos os Carmelitas".
"Todos os que morrerem revestidos deste Escapulário não padecerão o fogo do inferno. É um sinal de salvação, refúgio nos perigos, aliança de paz e pacto para sempre".


A partir dessa misericordiosa intervenção da Mãe de Deus, a Ordem carmelita refloresceu em todo o mundo! E o Escapulário passou a percorrer sua milagrosa trajetória, como sinal de aliança de Nossa Senhora com os Carmelitas e com toda a humanidade.Setenta anos mais tarde, Nossa Senhora apareceu ao Papa João XXII e lhe fez nova promessa, considerada como complemento da primeira:

"Eu, como terna Mãe dos Carmelitas, descerei ao purgatório no primeiro sábado depois de sua morte e os livrarei e os conduzirei ao Monte Santo da vida eterna."

Essa segunda promessa de Nossa Senhora deu origem à célebre Bula Sabatina do Papa João XXII, publicada em 03 de março de 1322, confirmada posteriormente por vários Sumos Pontífices como Alexandre V, Clemente VII e Paulo III. De início, o Escapulário era de usa exclusivo dos religiosos Carmelitas. Mais tarde, a Igreja, querendo estender os privilégios e benefícios espirituais desse uso a todos os católicos, simplificou seu tamanho e autorizou que sua recepção ficasse ao alcance de todos.

domingo, 18 de maio de 2008

A alma que ama a Deus...

Minha vocação é o Amor... Sta.Teresinha do Menino Jesus

"Nada parece impossível a alma que ama"

"Compreendi que a Igreja tinha coração, e que se o amor se extinguisse os apóstolos já não anunciariam o evangelho e os mártires se recusariam a derramar seu sangue...
Compreendi que o amor abrange todas as vocações, alcançando todos os tempos e todos os lugares... numa palavra, a eterna (...) minha vocação, encontrei-a afinal: minha vocação é o amor".

sábado, 17 de maio de 2008

Gratidão...

A Igreja vive da Eucaristia

Como bem nos recordou o saudoso e sempre amado Papa João Paulo II, quando instituiu o Ano Eucarístico, a Igreja vive da Eucaristia. Se por um lado, a Igreja nasceu do Espírito Santo, por outro lado, ela vive da Eucaristia.É na celebração Eucarística e na comunhão do Corpo e Sangue do Senhor que a Igreja sobrevive. Sem Eucaristia ela não tem como sobreviver. Foi do lado aberto de Cristo, na cruz, que Ele derramou o Espírito Santo sobre o mundo inteiro. Este foi o primeiro e grande fruto da redenção. Foi do coração de Jesus que brotou também o grande dom da Eucaristia, vida para a Igreja. Quando celebramos a festa Coração de Jesus, celebramos a festa do amor sem limites. Amor que vai até a loucura da cruz. Que vai até o extremo do Senhor se deixar presente sob o véu do pão e do vinho, Cristo vivo no meio de nós. A Igreja que brota do coração aberto de Cristo, que recebe Sua unção e o envio no dia de Pentecostes e que foi confiada aos cuidados de Pedro e de seus sucessores. A mesma Igreja que hoje é regida por Bento XVI é aquela da qual disse Jesus: "Sobre esta pedra edificarei a MINHA Igreja". Vivamos com profundidade e entusiasmo estes dias que o Senhor fez para nós.

Seu irmão, Mons. Jonas Abib